Oportunidade única no centro histórico de Silves, moradia construída em 1871 composta por 4 quartos, 3 wc, sala comum, escritório, cozinha, garagem e arrumos ao que se junta ainda uma piscina no Páteo interior, este, envolto de pormenores arquitetónicos que respeitam a história da cidade, valorizando o imóvel que tem potencial para implementar mais 4 suites, podendo ser convertido para alojamento turístico.
Para melhor avaliação do imóvel, é indispensável conhecer a história e a importância de Silves ao longo, dos seculos.
A primeira tentativa da reconquista de Silves, por parte de D. Sancho I teve início nos começos de 1189, com o auxílio de uma frota de cruzados nórdicos, principalmente dinamarqueses, e de frísio, dos Países Baixos.
Posteriormente, o rei português intercetou uma nova frota de cruzados que ia caminho da Terra Santa. Logrou firmar um acordo com estes, a troco da ajuda prestada, poderiam saquear a cidade. Esta nova vaga de soldados era composta por ingleses, alemães e flamengos. A esquadra, constituída por trinta e seis navios de alto bordo e por aproximadamente três mil e quinhentos soldados fortemente armados, partiu do rio Tejo em Lisboa a 16 de Julho, chegando a Silves quatro dias depois. Sancho I intentou a conquista de Silves, à qual impôs um duro sítio que durou até 3 de setembro. O rei português prestou-se a grandes esforços que visavam impedir que os guerreiros estrangeiros se entregassem a grandes matanças. Não obstante, o resultado do cerco e dos ataques provou-se desastroso; uma considerável porção da população foi morta e a cidade fortemente pilhada e destruída. Alguns dos sobreviventes partiram rumo a Sevilha, onde encontraram refúgio.
Dois anos depois, o miramolim de Marrocos retomou-a, passando-a novamente para as mãos dos mouros que por mais meio século voltariam a controlá-la. Em 1242, D. Paio Peres Correia reconquistou-a definitivamente para os portugueses, no reinado de D. Afonso III.